A análise facial é uma ferramenta importantíssima para o sucesso de um procedimento de harmonização. Profissionais devem dominá-la muito bem, porque a partir das informações coletadas, é possível criar um planejamento mais certeiro e adequado para o paciente.
Como explicamos no início deste conteúdo, a análise facial é uma ferramenta para avaliar as características faciais do paciente, por meio de proporções, volume, aparência, simetria e deformidades visíveis, como explica o artigo “A importância da análise facial no planejamento da harmonização orofacial”.
Ainda que a beleza seja subjetiva, ou seja, cada pessoa tem o próprio conceito do que é belo, a análise facial busca entender como equilibrar um rosto, sem padronizá-lo e nem interferir na personalidade do indivíduo.
A análise facial aliada à anamnese permite que o cirurgião-dentista recolha o máximo de insumos possíveis para estudar a simetria facial do paciente, além de permitir que sejam encontrados pontos que possam ser harmonizados.
Esta etapa deve ser vista como um momento de diagnóstico e é responsável pelo sucesso do procedimento. Afinal, se a avaliação e o planejamento foram bem feitos, as chances de um resultado impecável são maiores.
Dessa forma, é crucial que o dentista se aplique bastante na hora de colocar o método em ação e conheça tudo a respeito do assunto. Profissionais da área de ortodontia e cirurgia bucomaxilofacial já têm mais contato com a análise facial, uma vez que essa técnica faz parte dessas especialidades.
A primeira etapa é tirar fotos do rosto do paciente. Registre as seguintes posições da face (sempre relaxada):
Um bom diagnóstico é essencial para a harmonização facial.
O ideal é que o dentista esteja a 1 metro de distância do paciente, que precisa estar com a cabeça ereta, olhando para a frente, com postura labial relaxada, oclusão de repouso e cabelo preso ou bem jogado para trás.
Além das fotos do paciente, nesta etapa inicial são analisadas a craniofacial geral, as mensurações antropométricas e as cefalométricas.
Na segunda etapa, é feito o levantamento das proporções faciais. O artigo “A importância da análise facial no planejamento da harmonização orofacial” explica que essas informações são derivadas de três fontes:
Na terceira etapa, são verificados aspectos simétricos e assimétricos. São realizadas análises quantitativa, qualitativa e de crescimento craniofacial. As fotografias tiradas do paciente são grandes aliadas nesse processo.
Por último, vem a análise detalhada, que foca em partes específicas da face. De acordo com o artigo já citado, esses pontos são:
No vídeo do canal Instituto Diogo de Melo, você confere o resultado final de um exemplo de análise facial:
Talvez, agora, você esteja se perguntando sobre quais pontos de referência utilizar para mapear todos os aspectos já citados do rosto do paciente. Confira a lista de regiões frontais que devem ser utilizadas na análise:
O equilíbrio dos terços da face também pode ser utilizado como referência. São eles:
Na análise lateral, é possível tomar como ponto de referência:
Com os pontos bem definidos, o dentista terá mais facilidade para estudar a estética orofacial do paciente e propor tratamentos satisfatórios, com resultado natural e harmonioso.
Se você está começando na área de harmonização orofacial (HOF), aperfeiçoe-se sempre, busque por cursos, livros e profissionais que possam servir como referência para tratamentos seguros e impecáveis.
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