Nanodiamantes podem ajudar na recuperação de tratamentos de canal

Pesquisadoras da Faculdade de Odontologia da UCLA e da Faculdade de Engenharia e Ciência Aplicada da UCLA descobriram em um ensaio clínico que as nano-diamidas protegiam os canais radiculares após a remoção do nervo e da polpa, aumentando assim a probabilidade de uma recuperação completa. As descobertas são um marco para o uso de nanodiamantes.

Nanodiamantes são, em sua forma mais básica, partículas baseadas em carbono com mais ou menos 4 ou 5 nanômetros de diâmetro e coberta de facetas, como uma bola de futebol. Por terem esse formato, os nanodiamantes criam ligações intensas com uma grande variedade de moléculas diferentes. Mas talvez você se surpreenda com o que faz deles tão crucial para o avanço da mecânica quântica, da biotecnologia e de tantos outros campos: são os seus defeitos.

“Aproveitar as propriedades únicas dos nanodiamantes nas áreas clínicas poderá ajudar os cientistas, médicos e dentistas a superar os principais desafios que enfrentam nas mais variadas áreas da saúde, incluindo uma melhora na cicatrização de lesões bucais”, disse Dean Ho, professor de Biologia Oral e Medicina e um autor do estudo citado.

Um aditivo microabrasivo

O diamante, por ser extremamente duro e quimicamente estável, é um dos melhores abrasivos do mundo natural. O pó de nanodiamante tem as qualidades abrasivas do diamante e as qualidades funcionais do pó, e serve para criar polidores altamente eficientes, na forma de pasta, gel etc. O resultado: é possível deixar diversas superfícies mais lisas e suaves do que nunca, abrindo um mundo em potencial.

A cada dia, surgem mais usos comerciais para essas pedrinhas. Por exemplo, o mundo da mecânica de automóveis está começando a ver nos nanodiamantes um aditivo perfeito para o combustível. Nos motores de combustão interna, as partículas agem como rolamentos microscópicos, reduzindo o atrito entre os pistões e o motor. O resultado? Uma vida útil maior para o motor, menos desgaste e menor consumo de combustível. Mas a utilidade não para nos motores: esta poderia ser a próxima geração do tradicional lubrificante WD-40.

Obrigado por consumir nosso conteúdo!

Se você gostou desse tema, compartilhe com seus colegas de profissão.

Queremos ouvir você! Quais temas você deseja ler aqui no blog Laboratório GR?