Para cada situação no consultório odontológico, existem diferentes tipos de agulhas. Por exemplo, ao anestesiar um paciente, é importante realizar a aplicação de forma adequada, para minimizar o estresse e, ainda assim, ter um bom resultado. Entretanto, isso só pode acontecer quando o cirurgião-dentista entende bem as características do material e, dessa forma, consegue fazer a melhor escolha para o momento.
Neste conteúdo, vamos rever os tipos de agulhas e seringas para uso odontológico. Boa leitura!
Um estudo comparou diferentes calibres e comprimentos de marcas distintas de agulhas disponibilizadas no mercado e, durante o processo, notou que haviam empresas que ofereciam produtos de 30 g com características de 25 g.
Parece uma diferença pequena, mas não há dúvidas de que essa distinção entre agulhas oferece problemas em um procedimento. Isso porque a quantidade ideal e o tamanho certo são cruciais para a segurança e eficácia de técnicas anestésicas. Além disso, a escolha correta do descartável oferece ao paciente mais conforto, o que auxilia, até mesmo, no controle de ansiedade.
Para contornar este tipo de situação, atualmente, há normas para padronizar esses produtos e, inclusive, devem ser consideradas na hora de adquirir os materiais para o seu estoque. Entre elas há a Internacional Organization for Standardization (ISO), que explicaremos adiante.
Antes de começarmos a ir a fundo sobre os tipos de agulha, é importante conhecer as características e os conceitos relacionados a elas.
As partes que compõem uma agulha e seringa são:
Confira, na imagem abaixo, como cada um desses pontos está presente no descartável:
Atualmente, existem seringas com três biséis (conhecidas como trifacetadas e são a mais comuns) e as de cinco biséis.
Os tipos de agulha podem ser identificados com mais facilidade a partir da cor, graças à norma ISO 7864:2016, responsável pela padronização das medidas, relacionadas com tons. No Brasil, o sistema utilizado é o de milímetro. Isso significa que para cada cor de canhão há uma medida, como veremos abaixo:
Talvez, agora, ao olhar a numeração de agulhas para injeção você sinta dificuldades em compreender o que cada uma significa. Por isso, vamos detalhar.
O primeiro número é relacionado ao calibre, ou seja, o diâmetro interno e externo da agulha. Esta parte é medida pela unidade Gauge (G) e, portanto, pode ser que você encontre a informação do descartável como 1,60 G x 40, por exemplo.
Na odontologia, os calibres mais utilizados são:
Já o segundo número, é o comprimento da agulha em milímetros. Vale dizer que, em alguns casos, a ordem dessas informações pode aparecer trocada. Fique atento para não se confundir.
De acordo com o artigo “Qual a agulha ideal para anestesia odontológica?”, optar por calibres menores facilita a aspiração positiva no caso da injeção intravascular acidental, assim como menor chance de quebra da agulha, desde que não seja dobrada, e maior precisão da aplicação da solução anestésica.
Ainda segundo o artigo, são sugeridas as seguintes agulhas gengivais.
Conhecer os calibres é fundamental para procedimentos mais seguros.
Confira, também, outras indicações:
Para que a experiência do seu paciente seja a melhor e você cumpra com o dever profissional de oferecer um atendimento adequado, são necessárias algumas medidas em relação ao uso das agulhas. São elas:
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